Do ponto de vista histórico, a origem das runas é ainda um tema discutível com, no mínimo, quatro teorias, cada qual atribuindo a outras civilizações a responsabilidade por sua criação. Dentro da perspectiva mitológica, o surgimento das Runas é atribuído à Óðinn, a divindade máxima do panteão nórdico. Ele era um xamã, entre outras coisas, e como muitos xamãs ainda fazem nos dias de hoje, Óðinn se submeteu a uma experiência de "retorno da morte", por assim dizer, para alcançar o que podemos chamar de "iluminação". De lá para cá, os herdeiros do legado de Óðinn têm constantemente associado as Runas aos processos oraculares, às práticas talismânicas e à manipulação de forças naturais e sobrenaturais para um propósito definido pelo iniciado.
Lendas e testemunhos históricos dos primeiros romanos em terras nórdicas revelam o uso destes mesmos símbolos na predição do futuro e nas tentativas, nem sempre felizes, de alterá-lo. As Runas são benéficas e tolerantes; elas nunca o prejudicarão. Aprenda sua linguagem e deixe que elas lhe falem.
Entreveja a possibilidade de que podem proporcionar "um espelho para a magia de nossos Eus Conscientes", um meio de comunicação com as mentes consciente ou subconsciente que possuímos. Lembre-se de que está consultando um Oráculo, e não prevendo sua sorte. Um oráculo não fornece instruções sobre o que devemos fazer e tampouco prediz eventos futuros. Ele enfoca nossa atenção sobre os medos e motivações ocultas que virão a modelar nosso futuro, através de sua presença impalpável em cada momento que vivemos. Uma vez percebidos e reconhecidos, tais elementos são transferidos para o domínio da opção. Os Oráculos não nos absolvem da responsabilidade na seleção de nosso futuro, mas orientam nossa atenção para opçõe interiores que podem tornar-se os elementos mais importantes na determinação desse futuro.
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